segunda-feira, 4 de abril de 2011

Amaldiçoado por um erro de Afrodite
Lágrimas escorrem pelo meu rosto
Molham o chão desta terra imunda
Sentimentos puros que um dia atreveram se revelar.

Os demônios até então contidos, despertam dentro de mim,
Uma dor incessante
Onde o refúgio parece vir de uma lápide
Não consigo correr para longe disso.

Pelos Deus...
O que posso eu ter feito?
Das profundezas vem a foice que determina o fim
E eu secretamente imploro por misericórdia
O leão enfurecido caça minha alma.

A sombras trazem consigo uma densa neblina de angústia
Dentro de minha mente eu me perco em ilusões
Um insano desejo, um triste desfecho.

Em sonhos você caminha na minah direção
Um doce momento que se perdeu em meio ao vão
Beijos do triste senhor dos pobres acorrentados
Uma flecha no meio do peito
Cruel senhor dos sonhos, por que eu?

Olho para cima
Tento enxergar a luz perdida entre as nuvens
A brisa passa por mim
Um anúncio do frio que me cerca.

O sofrimento é incontrolável
Eu não consigo mais imaginar um mundo além deste
Você me deixou, e eu não posso mais te enxergar além do horizonte...
Eu desejo estar morto para você
Fecho meus olhos e me encontro no cemitério das suas lembranças
Eu estou morto para você.


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